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Página dedicada aos livros de Rui Conceição Silva, "Quando o Sol Brilha" (Marcador Editora, Livro RTP de Fevereiro 2015), "Dei o Teu Nome às Estrelas" (Marcador Editora) e "Deste Silêncio em Mim" (Visgarolho Editora, Livro Semifinalista do Prémio Oceanos 2022)
Rui Conceição Silva
Email:
ruisilva@booklandia.pt
Lídia Craveiro escreveu, no Goodreads:
«Que linda história de Amor, do século dezanove/vinte. Há mesmo muito tempo que não lia um livro tão ao estilo de Camilo Castelo Branco, e que bem que me soube.
Viajar por Figueiró pelo olhar de Joaquim Matheus, José Malhoa - sim, o pintor - e outras personagens que o autor tão bem colocou no enredo, foi uma bênção para a alma. Parabéns ao Rui Conceição Silva.»
«Esta leitura foi um pouco diferente das que costumo ler. Achei muito parecido com os livros de Camilo Castelo Branco. Dei o teu nome às estrelas é um romance tipicamente português. Podia ter sido a história dos nossos avós. O livro retrata também a diferença entre classes e sobretudo entre homens e mulheres, da importância dos grupos associativos e da importância de ler. Joaquim é um professor que se apaixona pela dona de uma voz maravilhosa e que apesar de ser correspondido, não será um amor feliz. Uma leitura calma e realista.»
«Se há livros que me encantam magistralmente são os romances, sem dúvida alguma, embora leia de tudo um pouco e os thrillers psicológicos tenham grande destaque nas minhas estantes. O romance continua a ser O Género, se me faço entender!
Quando peguei neste livro, o meu encanto prendeu-se na capa - bastante simples e simultaneamente apelativa - e no título - este último sugeria que o romance seria dentro de um registo «light» mas conhecendo a escrita do autor Rui Conceição Silva, escorreita e um tanto poética, logo me surpreendi com a profundidade desta obra.
Nas primeiras páginas, o autor dá-nos a conhecer as terras de Portugal, dá-nos um maravilhoso retrato do século XIX, das gentes, dos costumes... O que torna a leitura bastante interessante pelo conhecimento que nos transmite.
Mais adiante, a história ganha outra intensidade, ora, Joaquim é o mestre-escola da terra, solitário e maravilhado pelos livros. É um verdadeiro mestre das palavras, e isso é notório nos próprios diálogos que tem no decorrer da narrativa - uma narrativa, por sinal, bem estruturada e bem cuidada.
Joaquim apaixona-se por Olinda, no entanto, num Portugal retrógrado nem todos os amores se concretizavam com a facilidade dos dias atuais...
Uma mensagem bonita sobre os caminhos do amor, uma história doce e profunda que vale a pena ser lida por todos!»
«Confesso que esperava um romance "light" quando abri este livro. Talvez pelo título e/ou pela capa. Nas primeiras folhas nāo tive disso a confirmaçāo mas também nāo me empolguei totalmente. Algumas descriçōes, que achei belas, um subtil enquadramento à época (1883, Figueiró dos Vinhos) que achei perfeito. Mas, a história nas primeiras páginas nāo "avançava" grandemente, pareceu-me. No entanto, a escrita límpida, escorreita e cuidada, fez-me continuar com agrado. Como referi, o ambiente foi cuidadosamente estudado e bem descrito, fazendo-me anotar alguns sítios deste Portugal, que às vezes desconhecemos, para visitar em dias de mais calor (Foz de Alge, por ex.). Ao fim de umas poucas dezenas de páginas, a situaçāo alterou-se e a história prendeu-me. Joaquim Matheus é um jovem pobre que, com a ajuda do padrinho, conseguiu fazer com que as palavras escritas, a sua grande paixāo, definissem o seu modo de vida: era o mestre-escola da terra onde tinha nascido. Mas foi sempre um rapaz solitário, sem grandes amigos, metido com os livros e pouco mais. A situaçāo muda um pouco quando conhece dois jovens pintores (José Malhoa e Manuel Henrique Pinto) que tinham ido passar férias e conhecer Figueiró. Juntam-se, assim, alguns amigos que, explorando os sítios idílicos dos arredores, fazem caminhadas e passeios. Pintores, poetas, amantes de livros, inventores de palavras.
Joaquim apaixona-se por Olinda. Mas o leitor nāo se pode esquecer que a história se passa no século XIX. Outros hábitos e costumes fazem parte de um Portugal rural e retrógado que impediu muitos amores...
Gostei de tudo nesta obra. Se passarem pelo meu instagram (aqui) podem ler um pequeno trecho que lá coloquei e bateu fundo cá dentro. Sāo as palavras do autor sobre o que eu tinha pensado já. Muito bom. Recomendo!»