História da Gent-Wevelgem

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[edit] Características

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A Gent-Wevelgem é uma das muitas clássicas primaveris que vão animando as estradas dos países do Centro e do Norte da Europa. É um duro teste, dada a altura da época em que é disputada.

Embora o seu percurso não seja tão selectivo como o de outras clássicas belgas, a longa extensão (acima dos 200 km) e os fortes ventos característicos da região tornam-na especialmente dura.

São menos os "muros" ou o pavé que "habitam" esta corrida, se comparada com o Tour de Flandres ou o Paris-Roubaix. Mas é ainda assim uma prova temível, sobretudo as duas passagens pelo Kemmelberg, a primeira a 58 km da chegada e a segunda a 47 km. O Kemmelberg chegou a mesmo a ser retirado do traçado em 1991 em virtude dos protestos dos ambientalistas - que reclamavam a passagem da extensa caravana -, transformando a corrida num "passeio" dos sprinters; a vitória pertenceu nesse ano ao "Terror de Tashkent", Dzamolidine Abduzhaparov.

Partindo de Deinze, a corrida dirige-se para o noroeste belga, passando por Oostende e De Panne. É na linha de costa que os fortes ventos cruzados soprarão mais intensamente, fazendo a selecção dos melhores no pelotão. Aqueles que resistirem, ainda terão de ultrapassar o Kemmelberg, antes de chegar a Wevelgem.

[edit] História

A história da corrida teve início em 1934, quando Georges Matthys a criou. A partir de 1990, passou a ser organizada pelo jornal Het Niewsblad, tendo feito parte da Taça do Mundo. No entanto, foi perdendo fulgor, até que este ano foi recuperada pela UCI para integrar o ProTour. Num dos momentos mais caricatos de sempre, em 2000, Erik Zabel viu dois cavalos atravessarem-se no seu caminho, quando perseguia um grupo de fugitivos. Felizmente, o episódio não teve consequência graves, apesar do susto.

[edit] Heróis de Wevelgem

Olhando para a lista de vencedores desta prova, percebe-se que é talhada para os roladores e para os mais rápidos. A Bélgica é a grande dominadora com 45 triunfos, seguindo-se-lhe a Itália com seis, a Holanda com cinco, e a França com três. Eddy Merckx, Mario Cipollini, Rik Van Looy e Robert Van Eenaeme são os mais galardoados, com três triunfos cada. Tom Steels (1996 e 1999), Franck Vandenbroucke (1998), George Hincapie (2001), Andreas Klier (2003) e Tom Boonen (2004) são outros nomes que figuram no já extenso lote de vencedores.

Quanto a classificações portuguesas, há apenas um registo de Joaquim Agostinho em 1972 (foi 97.º).



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