Participações Portuguesas no Estrangeiro - La Flèche Wallonne

From CycloLusitano
Jump to: navigation, search
Logo-flecha-valona.jpg
UCI WT 2.png

Contents

Resumo

Lugares no Top Ten

Lugar Ciclista Ano
Acácio da Silva 1985
José Azevedo 2002
Ruben Guerreiro 2022
10º Acácio da Silva 1984
10º Rui Costa 2016

Historial das participações de ciclistas portugueses na Flèche Wallonne

início em 1936

Década de 1970

1972

29º Joaquim Agostinho (Magniflex)

Década de 1980

1983

52º Acácio da Silva (Eorotex-Mavic)

1984

Acácio da Silva conseguiu um excelente 4.º lugar em 1985, o melhor resultado luso nesta prestigiada clássica das Ardenas.
10º Acácio da Silva (Malvor-Bottecchia)

- Destaque:

  • Acácio da Silva, meritório 10.º lugar

1985

4º Acácio da Silva (Malvor-Bottecchia)

- Destaque:

  • Acácio da Silva, brilhante 4.º lugar

1986

11º Acácio da Silva (Malvor-Bottecchia)

- Destaque:

  • Acácio da Silva, meritório 11º lugar

Década de 1990

1992

43º José Marques (Lotus-Festina)

1996

84º Quintino Rodrigues (Kelme)

Década de 2000

2000

70º Cândido Barbosa (Banesto)

2001

33º José Azevedo (Once)

2002

José Azevedo conseguiu em 2002 um excelente 5.º lugar.
5º José Azevedo (Once)

- Destaque:

  • José Azevedo, brilhante 5º lugar

2003

57º José Azevedo (Once)

2004

28º José Azevedo (US Postal)

2005

103º Sérgio Paulinho (Liberty Seguros)

2006

28º José Azevedo (Discovery Channel)
60º Hugo Sabido (Barloworld)

2007

108º Hugo Sabido (Barloworld)
111º Sérgio Paulinho (Discovery Channel)

2008

54º Hugo Sabido (Barloworld)

2009

Abandono: Rui Costa (Caisse d'Epargne)

Década de 2010

2010

Abandono: Sérgio Paulinho (RadioShack)

2011

Abandonos: Rui Costa (Movistar), Sérgio Paulinho (Radioschack) e Nelson Oliveira (Radioschack)

2012

18º Rui Costa (Movistar)
48º Bruno Pires (Saxo Bank) 
107º Sérgio Paulinho (Saxo Bank)

2013

32º Rui Costa (Movistar)

2014

53º Rui Costa (Lampre-Merida)

Abandonos: Nelson Oliveira (Lampre-Merida) e Bruno Pires (Tinkoff-Saxo)

2015

28º Rui Costa (Lampre-Merida)
80º Tiago Machado (Katusha)

2016

10º Rui Costa (Lampre-Merida)
101º Tiago Machado (Katusha)
118º Mário Costa (Lampre-Merida)

- Destaque:

  • Rui Costa, meritório 10.º lugar

2017

31º Rui Costa (EAU Team Emirates)
43º Ruben Guerreiro (Trek-Segafredo)
74º André Cardoso (Trek-Segafredo)

2018

19º Rui Costa (UAE Team Emirates)

Abandono: Ruben Guerreiro (Trek-Segafredo)

2019

26º Rui Costa (UAE Team Emirates)
73º José Gonçalves (Team Katusha-Alpecin)
90º Ruben Guerreiro (Team Katusha-Alpecin)

Década de 2020

2020

85º Rui Costa (UAE Team Emirates)

Ruben Guerreiro obteve, em 2022, um óptimo 7.º lugar.

2022

7º Ruben Guerreiro (EF Education-EasyPost)

- Destaque:

  • Ruben Guerreiro, óptimo 7.º lugar

2023

30º Ruben Guerreiro (Movistar Team)




Apontamentos sobre a Flèche Wallonne

Características

Tradicionalmente disputada a meio da semana, esta clássica tem o condão de abrir o apetite dos fís para a Liège-Bastogne-Liège, que se realiza no Domingo seguinte. Fora da antiga Taça do Mundo durante os últimos anos, a Flèche Wallonne regressou à ribalta do ciclismo mundial integrada no circuito ProTour.

História

Flèche Wallonne.jpg
Idealizada com o intuito de concorrer com outras grandes corridas do Norte da Bélgica, esta clássica das Ardenas viria a ser criada em 1936 por iniciativa de dois jornalistas do Les Sports de Bruxelas, Albert Van Laethem e Paul Beving. Entre 1950 e 1964, a Flèche Wallonne e a LBL realizaram-se em dias consecutivos, com uma classificação combinada. Era o chamado Fim-de-semana das Ardenas. Até hoje, apenas cinco corredores lograram a dobradinha: Ferdi Kübler em 1951 e 1952; Stan Ockers em 1955; Eddy Merckx em 1972; Moreno Argentin em 1991; e Davide Rebellin em 2004. Em 2005, Danilo Di Luca esteve a um passo de repetir a proeza, mas acabaria por falhar a vitória na Liège-Bastogne-Liège. A partir de 1993, a corrida passou a ser organizada pela Sociedade do Tour de France.

Heróis na Valónia

Flèche Wallonne 1.jpg
Os belgas são os grandes dominadores com 38 triunfos, seguidos dos italianos com 18, dos franceses com 9, dos espanhóis com 8, e dos dinamarqueses, espanhóis e suíços com 2; finalmente e com apenas um, os EUA, a Alemanha e a Holanda. Alejandro Valverde, com 5 triunfos, é o grande nome desta clássica. Seguem-no Moreno Argentin, Eddy Merckx, e Marcel Kint, com três triunfos cada, são os mais vitoriosos. Laurent Jalabert, Claude Criquielion, Bernard Hinault, André Dierickx, Rik Van Steenbergen, Stan Ockers e Ferdi Kübler, com dois cada, deixaram também a sua marca nesta prova. Nas últimas onze épocas, os italianos somaram quatro êxitos, por intermédio de Bartoli, Casagrande, Rebellin e Di Luca.

Quanto às participações portugueses, destaque para Acácio da Silva, que em 1984, 1985 e 1986, foi 10.º, 4.º e 11.º, respectivamente, sempre ao serviço da italiana Malvor-Bottecchia. Não menos brilhante foi a exibição de José Azevedo em 2002: um 5.º lugar depois de uma grande corrida.

O grande ex-libris desta clássica é o famoso Mur de Huy, ponto final da corrida desde 1983. À sua dureza extrema (1,1 km a 11,8% de inclinação média, com algumas rampas a 19%!) junta-se uma estrada sinuosa e estreita, o que torna a luta pela vitória espectacular. Apesar de ser decisiva para encontrar o vencedor, esta mítica colina não decide necessariamente o rumo de uma corrida de 202 quilómetros. A boa colocação é, portanto, um requisito essencial para quem tenha aspirações à vitória.



Personal tools
Namespaces

Variants
Actions
Navigation
Tools