Editing História do Paris-Roubaix

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"Nunca me farão voltar atrás sobre o que tenho dito sobre o Paris-Roubaix. É um absurdo enorme!" Serão as palavras de um perdedor amargo, derrotado pelos empedrados de Arenberg?... Não. São palavras de Bernard Hinault após ganhar em 1981. Hinault nunca disfarçou o seu desagrado pelo Paris-Roubaix, chamando-lhe diversas vezes de "ciclo-cross, não uma corrida". Mas ele quis adicioná-la ao menos uma vez ao seu vasto palmarés. Um grande campeão tinha de vencer uma vez o Paris-Roubaix. Pelo menos, no seu tempo era assim.
 
"Nunca me farão voltar atrás sobre o que tenho dito sobre o Paris-Roubaix. É um absurdo enorme!" Serão as palavras de um perdedor amargo, derrotado pelos empedrados de Arenberg?... Não. São palavras de Bernard Hinault após ganhar em 1981. Hinault nunca disfarçou o seu desagrado pelo Paris-Roubaix, chamando-lhe diversas vezes de "ciclo-cross, não uma corrida". Mas ele quis adicioná-la ao menos uma vez ao seu vasto palmarés. Um grande campeão tinha de vencer uma vez o Paris-Roubaix. Pelo menos, no seu tempo era assim.
  
[[Image:PR5.jpg|right|250px]]As Clássicas eram o alvo de Marc Madiot em 1985, e não poderia ter-se sentido mais feliz quando teve uma possibilidade de alcançar a maior vitória da sua carreira. A vitória em 1981 de Bernard Hinault tinha quebrado um longo jejum de vitórias francesas em Roubaix, depois da já distante vitória de Louison Bobet em 1956. Mas Marc Madiot consolidou o retorno do seu país ao lugar mais alto do pódio em 1985.
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As Clássicas eram o alvo de Marc Madiot em 1985, e não poderia ter-se sentido mais feliz quando teve uma possibilidade de alcançar a maior vitória da sua carreira. A vitória em 1981 de Bernard Hinault tinha quebrado um longo jejum de vitórias francesas em Roubaix, depois da já distante vitória de Louison Bobet em 1956. Mas Marc Madiot consolidou o retorno do seu país ao lugar mais alto do pódio em 1985.
 
Madiot ganhou outra vez em 1991, silenciando os críticos que tinham começado a chamá-lo de acabado. Hoje, Marc Madiot sente-se um homem feliz, sabendo que ganhou por duas vezes a clássicas das clássicas.
 
Madiot ganhou outra vez em 1991, silenciando os críticos que tinham começado a chamá-lo de acabado. Hoje, Marc Madiot sente-se um homem feliz, sabendo que ganhou por duas vezes a clássicas das clássicas.
  
O orgulho francês foi restaurado outra vez por dois anos seguidos quando Gilbert Duclos-Lasalle bisou em 1992 e 1993. Há 15 anos que o popular ciclista perseguia a vitória em Roubaix, depois de ter sido segundo em 1980 e em 1983. A sua determinação de ganhar esta prova era tão intensa que construíu uma reputação de um dos homens mais duros desta corrida, e parecia inevitável que a ganharia um dia. Assim aconteceu, a um ciclista que tinha como "missão" da sua vida, inscrever o seu nome na galeria de vencedores da prova.
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[[Image:PR5.jpg|right|250px]]O orgulho francês foi restaurado outra vez por dois anos seguidos quando Gilbert Duclos-Lasalle bisou em 1992 e 1993. Há 15 anos que o popular ciclista perseguia a vitória em Roubaix, depois de ter sido segundo em 1980 e em 1983. A sua determinação de ganhar esta prova era tão intensa que construíu uma reputação de um dos homens mais duros desta corrida, e parecia inevitável que a ganharia um dia. Assim aconteceu, a um ciclista que tinha como "missão" da sua vida, inscrever o seu nome na galeria de vencedores da prova.
  
 
As duas últimas década assistiram ao domínio do 'Leão da Flandres', Johan Museeuw e Tom Boonen. Museeuw ganhou a corrida três vezes, em 1996, em 2000 e em 2002, além do épico segundo lugar em 2001, como instrumento precioso na vitória do companheiro de equipa Servais Knaven. Tom Boonen tornar-se-ia co-recordista da prova, com quatro triunfos!
 
As duas últimas década assistiram ao domínio do 'Leão da Flandres', Johan Museeuw e Tom Boonen. Museeuw ganhou a corrida três vezes, em 1996, em 2000 e em 2002, além do épico segundo lugar em 2001, como instrumento precioso na vitória do companheiro de equipa Servais Knaven. Tom Boonen tornar-se-ia co-recordista da prova, com quatro triunfos!
  
 
No próximo ano, outros corredores partirão decerto determinados a ganhar por uma vez o Paris-Roubaix, "O Inferno do Norte" e, decerto que, o ciclista que superar o "Inferno do Norte", ganhará o seu lugar na lenda, à custa de muito suor, lama, pó e, sobretudo, de muita garra e determinação.
 
No próximo ano, outros corredores partirão decerto determinados a ganhar por uma vez o Paris-Roubaix, "O Inferno do Norte" e, decerto que, o ciclista que superar o "Inferno do Norte", ganhará o seu lugar na lenda, à custa de muito suor, lama, pó e, sobretudo, de muita garra e determinação.
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Em 2004, Unai Yus deixou-nos uma brilhante crónica da sua participação, que nunca é demais recordar: [[Crónica de Unai Yus no Paris-Roubaix de 2004]].
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*[[Participações Portuguesas no Estrangeiro - Paris-Roubaix]]
 
*[[Participações Portuguesas no Estrangeiro - Paris-Roubaix]]

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