Editing História do Paris-Roubaix

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==Características==
 
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[[Image:Roubaix.jpg|350px|thumbnail]][[Image:PR1.jpg|left|250px]]No seu historial, esta clássica francesa tem consagrado diversos heróis das estradas, mercê das condições adversas que têm caracterizado muitas das edições da prova.
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[[Image:Roubaix.jpg|350px|thumbnail]]No seu historial, esta clássica francesa tem consagrado diversos heróis das estradas, mercê das condições adversas que têm caracterizado muitas das edições da prova.
  
A principal característica da corrida centra-se nos muitos troços em pavé que os ciclistas têm que atravessar ao longo dos 259 quilómetros do traçado, os quais, para lá da natural dificuldade que este tipo de piso acarreta, se tornam extremamente perigosos para os ciclistas com o aparecimento da chuva.
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[[Image:PR1.jpg|left|250px]] A principal característica da corrida centra-se nos muitos troços em pavé que os ciclistas têm que atravessar ao longo dos 259 quilómetros do traçado, os quais, para lá da natural dificuldade que este tipo de piso acarreta, se tornam extremamente perigosos para os ciclistas com o aparecimento da chuva.
 
Exemplo disso foi a edição de 2001, corrida autenticamente debaixo de um temporal, na qual, no seu término, se tornou quase impossível distinguir os corredores pelos dorsais ou até mesmo pelas cores das suas equipas, tal a quantidade de lama que estes tiveram de "carregar" durante a maior parte da prova. O CyclingNews descreveu a chegada dos corredores como "criaturas de outro planeta surgidas do pavé", tal a imagem de sofrimento e resistência í  intempérie que os corredores ostentavam nos seus rostos e nas suas roupas, bem visível nesta imagem da AFP.Um dos heróis mais recentes do '''Paris-Roubaix''' foi sem dúvida Johan Museew, vencedor em 1996, 2000 e 2002. Mas, também ele foi uma das "vítimas" desta clássica, com uma queda na edição de 1999, a qual lhe provocou uma fractura no joelho que quase acabava com a sua carreira.
 
Exemplo disso foi a edição de 2001, corrida autenticamente debaixo de um temporal, na qual, no seu término, se tornou quase impossível distinguir os corredores pelos dorsais ou até mesmo pelas cores das suas equipas, tal a quantidade de lama que estes tiveram de "carregar" durante a maior parte da prova. O CyclingNews descreveu a chegada dos corredores como "criaturas de outro planeta surgidas do pavé", tal a imagem de sofrimento e resistência í  intempérie que os corredores ostentavam nos seus rostos e nas suas roupas, bem visível nesta imagem da AFP.Um dos heróis mais recentes do '''Paris-Roubaix''' foi sem dúvida Johan Museew, vencedor em 1996, 2000 e 2002. Mas, também ele foi uma das "vítimas" desta clássica, com uma queda na edição de 1999, a qual lhe provocou uma fractura no joelho que quase acabava com a sua carreira.
 
Incrivelmente, Museew recuperaria e venceria mesmo a edição seguinte da prova, conquistando assim um lugar na galeria dos imortais desta clássica francesa. Uma das imagens que perdurará é precisamente a da sua chegada vitoriosa em 2000, na qual apontava para o seu joelho enquanto cortava a linha de meta.
 
Incrivelmente, Museew recuperaria e venceria mesmo a edição seguinte da prova, conquistando assim um lugar na galeria dos imortais desta clássica francesa. Uma das imagens que perdurará é precisamente a da sua chegada vitoriosa em 2000, na qual apontava para o seu joelho enquanto cortava a linha de meta.
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"Nunca me farão voltar atrás sobre o que tenho dito sobre o Paris-Roubaix. É um absurdo enorme!" Serão as palavras de um perdedor amargo, derrotado pelos empedrados de Arenberg?... Não. São palavras de Bernard Hinault após ganhar em 1981. Hinault nunca disfarçou o seu desagrado pelo Paris-Roubaix, chamando-lhe diversas vezes de "ciclo-cross, não uma corrida". Mas ele quis adicioná-la ao menos uma vez ao seu vasto palmarés. Um grande campeão tinha de vencer uma vez o Paris-Roubaix. Pelo menos, no seu tempo era assim.
 
"Nunca me farão voltar atrás sobre o que tenho dito sobre o Paris-Roubaix. É um absurdo enorme!" Serão as palavras de um perdedor amargo, derrotado pelos empedrados de Arenberg?... Não. São palavras de Bernard Hinault após ganhar em 1981. Hinault nunca disfarçou o seu desagrado pelo Paris-Roubaix, chamando-lhe diversas vezes de "ciclo-cross, não uma corrida". Mas ele quis adicioná-la ao menos uma vez ao seu vasto palmarés. Um grande campeão tinha de vencer uma vez o Paris-Roubaix. Pelo menos, no seu tempo era assim.
  
[[Image:PR5.jpg|right|250px]]As Clássicas eram o alvo de Marc Madiot em 1985, e não poderia ter-se sentido mais feliz quando teve uma possibilidade de alcançar a maior vitória da sua carreira. A vitória em 1981 de Bernard Hinault tinha quebrado um longo jejum de vitórias francesas em Roubaix, depois da já distante vitória de Louison Bobet em 1956. Mas Marc Madiot consolidou o retorno do seu país ao lugar mais alto do pódio em 1985.
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As Clássicas eram o alvo de Marc Madiot em 1985, e não poderia ter-se sentido mais feliz quando teve uma possibilidade de alcançar a maior vitória da sua carreira. A vitória em 1981 de Bernard Hinault tinha quebrado um longo jejum de vitórias francesas em Roubaix, depois da já distante vitória de Louison Bobet em 1956. Mas Marc Madiot consolidou o retorno do seu país ao lugar mais alto do pódio em 1985.
 
Madiot ganhou outra vez em 1991, silenciando os críticos que tinham começado a chamá-lo de acabado. Hoje, Marc Madiot sente-se um homem feliz, sabendo que ganhou por duas vezes a clássicas das clássicas.
 
Madiot ganhou outra vez em 1991, silenciando os críticos que tinham começado a chamá-lo de acabado. Hoje, Marc Madiot sente-se um homem feliz, sabendo que ganhou por duas vezes a clássicas das clássicas.
  
O orgulho francês foi restaurado outra vez por dois anos seguidos quando Gilbert Duclos-Lasalle bisou em 1992 e 1993. Há 15 anos que o popular ciclista perseguia a vitória em Roubaix, depois de ter sido segundo em 1980 e em 1983. A sua determinação de ganhar esta prova era tão intensa que construíu uma reputação de um dos homens mais duros desta corrida, e parecia inevitável que a ganharia um dia. Assim aconteceu, a um ciclista que tinha como "missão" da sua vida, inscrever o seu nome na galeria de vencedores da prova.
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[[Image:PR5.jpg|right|250px]]O orgulho francês foi restaurado outra vez por dois anos seguidos quando Gilbert Duclos-Lasalle bisou em 1992 e 1993. Há 15 anos que o popular ciclista perseguia a vitória em Roubaix, depois de ter sido segundo em 1980 e em 1983. A sua determinação de ganhar esta prova era tão intensa que construíu uma reputação de um dos homens mais duros desta corrida, e parecia inevitável que a ganharia um dia. Assim aconteceu, a um ciclista que tinha como "missão" da sua vida, inscrever o seu nome na galeria de vencedores da prova.
  
 
As duas últimas década assistiram ao domínio do 'Leão da Flandres', Johan Museeuw e Tom Boonen. Museeuw ganhou a corrida três vezes, em 1996, em 2000 e em 2002, além do épico segundo lugar em 2001, como instrumento precioso na vitória do companheiro de equipa Servais Knaven. Tom Boonen tornar-se-ia co-recordista da prova, com quatro triunfos!
 
As duas últimas década assistiram ao domínio do 'Leão da Flandres', Johan Museeuw e Tom Boonen. Museeuw ganhou a corrida três vezes, em 1996, em 2000 e em 2002, além do épico segundo lugar em 2001, como instrumento precioso na vitória do companheiro de equipa Servais Knaven. Tom Boonen tornar-se-ia co-recordista da prova, com quatro triunfos!
  
 
No próximo ano, outros corredores partirão decerto determinados a ganhar por uma vez o Paris-Roubaix, "O Inferno do Norte" e, decerto que, o ciclista que superar o "Inferno do Norte", ganhará o seu lugar na lenda, à custa de muito suor, lama, pó e, sobretudo, de muita garra e determinação.
 
No próximo ano, outros corredores partirão decerto determinados a ganhar por uma vez o Paris-Roubaix, "O Inferno do Norte" e, decerto que, o ciclista que superar o "Inferno do Norte", ganhará o seu lugar na lenda, à custa de muito suor, lama, pó e, sobretudo, de muita garra e determinação.
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Em 2004, Unai Yus deixou-nos uma brilhante crónica da sua participação, que nunca é demais recordar: [[Crónica de Unai Yus no Paris-Roubaix de 2004]].
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*[[Participações Portuguesas no Estrangeiro - Paris-Roubaix]]
 
*[[Participações Portuguesas no Estrangeiro - Paris-Roubaix]]

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